sábado, 24 de maio de 2008

Conclusão

Ao longo de todo o processo de construção do presente trabalho podemos concluir que na sociedade Portuguesa contemporânea ainda é identificável, algum preconceito provavelmente aliado ao desconhecimento relativamente ao nanismo. Quando iniciamos o suporte teórico do trabalho, apercebemo-nos de que o assunto que tratamos é muito mais abrangente e complexo do que aquilo que inicialmente perspectivamos. Constatamos que o nanismo é resultado de uma mutação que pode resultar em diversas vertentes da doença, cada uma com o seu grau de implicação física e motora, o que por sua vez a nível de acompanhamento médico pode ser atenuado, ou não, dependendo do caso. Em relação às entrevistas realizadas: a grande maioria dos inquiridos reconhece o nanismo como consequência genética, apesar de ser este conhecimento superficial. Surpreendentemente nenhum dos inquiridos revelou conhecer associações de nanismo, mas todos concordaram que a nível de infra-estruturas a nossa sociedade não fornece as condições necessárias ao bem-estar deste grupo minoritário e afirmaram que actualmente o preconceito relativamente aos anões é muito menos saliente se comparado com épocas anteriores.
Fazendo uma retrospectiva relativamente ao trabalho realizado, ficamos muito satisfeitos com o resultado final porque concluímos todos os objectivos a que inicialmente nos propusemos, aprendemos bastante sobre o assunto e conseguirmos ficar a par das opiniões de um público, ainda que minoritário devido aos nossos meios.